Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 100
Filter
1.
Rev. Ciênc. Plur ; 8(1): e25630, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1349028

ABSTRACT

Introdução:Em 2020 a Organização Mundial da Saúde declarou a pandemia do novo coronavírus. Diante desse cenário vários estudos começaram a ser realizados em busca de uma terapia eficaz para o manejo clínico dos pacientes. A Cloroquina e a Hidroxicloroquina foram os primeiros medicamentos testados. A divulgação dos resultados iniciais fez aumentar a procura desses medicamentos em farmácias e drogarias. Objetivo:Avaliar o acesso da população a medicamentos na pandemia e o uso das "promessas terapêuticas":Cloroquina, Hidroxicloroquina e Ivermectina para prevenção e tratamento da COVID-19. Metodologia:Trata-se de um estudo descritivo exploratório de abordagem quantitativa, não probabilístico e por conveniência. A coleta de dados foi realizada online,via Google Formulários. Participaram 1.754 pessoas, resultando em 1.748 questionários válidos. A amostra foi distribuída em 3 grupos, de acordo com a pergunta de nº 11 do formulário de pesquisa: "Você já teve COVID-19?". Resultados:Dos 1.748 respondentes, 200 (11,4%) pertenciam ao grupo que "teve COVID-19", 1.041 (59,6%) ao grupo que não teve a doença, e 507 (29%) responderam não saber se foram infectados. No que diz respeito ao acesso a medicamentos na pandemia, 55,2% do total da amostra relatou não ter sido afetado, e 29% disseram ter tido o acesso afetado de alguma forma. Em relação ao uso das "promessas terapêuticas", 61% dos respondentes disse não ter feito uso com finalidade de prevenção, e sim para tratamento, já 52,6% da população do estudo disse que não fez uso de jeito nenhum, e 46,2% relatou que fez uso dos medicamentos mencionados para tratar a COVID-19. Conclusões:Constatou-se que a explosão na busca por medicamentos durante a pandemia não afetou o acesso da população. Além disso, a Cloroquina e a Hidroxicloroquina, não foram amplamente utilizadas para prevenção da doença (AU).


Introduction:In 2020the World Health Organization declared the new coronavirus pandemic. In view of this scenario, several studies began to be carried out in search of an effective therapy for the clinical management of patients. The release of initial results has increased demand for Chloroquine and Hydroxychloroquine in pharmacies and drugstores. Objective: To assess the population's access to medicines in the pandemic and the use of "therapeutic promises": Chloroquine, Hydroxychloroquine and Ivermectin for the prevention and treatment of COVID-19. Methodology:Exploratory descriptive study with a quantitative approach, non-probabilistic and for convenience. Data collection was performed online, via Google Forms. 1,754 people participated, resulting in 1,748 valid questionnaires. The sample was divided into 3 groups, according to question #11 of the survey form: "Have you ever had COVID-19?". Results:Of the 1,748 respondents, 200 (11.4%) belonged to the group that "had COVID-19", 1,041 (59.6%) to the group that did not have the disease, and 507 (29%) answered not knowing if they were infected. With regard to access to medicines in the pandemic, 55.2% of the total sample reported not being affected, and 29% said their access was affected in some way. Regarding the use of "therapeutic promises", 61% of respondents said they did not use it for prevention purposes, but for treatment, while 52.6% of the study population said they did not use it at all, and 46, 2% used the medications mentioned to treat COVID-19. Conclusions:It wasfound that the explosion in the search for medicines during the pandemic did not affect the population's access. Furthermore, Chloroquine and Hydroxychloroquine have not been widely used for disease prevention (AU).


Introducción:En 2020, la Organización Mundial de la Salud declaró la nueva pandemia de coronavirus. Ante este escenario, se comenzaron a realizar varios estudios en busca de una terapia eficaz para el manejo clínico de lospacientes. La publicación de los resultados iniciales ha aumentado la demanda de cloroquina e hidroxicloroquina en farmacias y droguerías. Objetivo:Evaluar el acceso de la población a medicamentos en la pandemia y el uso de "promesas terapéuticas": cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina para la prevención y tratamiento de COVID-19. Metodología:Se trata de un estudio descriptivo exploratorio con enfoque cuantitativo, no probabilístico y por conveniencia. La recopilación de datos se realizó en línea, a través de Google Forms. Participaron 1.754 personas, resultando 1.748 cuestionarios válidos. La muestra se dividió en 3 grupos, de acuerdo con la pregunta # 11 del formulario de la encuesta: "¿Alguna vez ha tenido COVID-19?". Resultados: De los 1.748 encuestados, 200 (11,4%) pertenecían al grupo que "tenía COVID-19", 1.041 (59,6%) al grupo que no tenía la enfermedad y 507 (29%) respondieron sin saber si estaban infectados. Con respecto al acceso a medicamentos en la pandemia, el 55,2% del total de la muestra informó no estar afectado y el 29% dijo que su acceso se vio afectado de alguna manera. Con respecto al uso de "promesas terapéuticas", el 61% de los encuestados dijo que no lo usaba con fines de prevención, sino de tratamiento, mientras que el 52,6% de la población del estudio dijo que no lo usaba en absoluto, y el 46,2% informó que utilizaron los medicamentos mencionados para tratar COVID-19. Conclusiones: Se encontró que la explosión en la búsqueda de medicamentos durante la pandemia no afectó el acceso de la población. Además, la cloroquina y la hidroxicloroquina no se han utilizado ampliamente para la prevención de enfermedades (AU).


Subject(s)
Humans , Self Medication/statistics & numerical data , Ivermectin/therapeutic use , Chloroquine/therapeutic use , COVID-19/drug therapy , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Brazil , Chi-Square Distribution , Surveys and Questionnaires , Hydroxychloroquine/therapeutic use
3.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200025, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1101574

ABSTRACT

RESUMO: Introdução: O uso inadequado e o crescimento dos gastos em saúde reforçam a necessidade de ampliar o conhecimento sobre a qualidade de uso de medicamentos. Objetivos: Descrever e avaliar o perfil de utilização de medicamentos em uma amostra representativa de usuários adultos da atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS) de Minas Gerais. Método: Estudo transversal, com 1.159 entrevistados em 104 municípios e 253 serviços de saúde. Foram coletados dados sobre características sociodemográficas, condições de saúde e uso de medicamentos, sendo essas características estratificadas por faixas etárias. Análises univariada e multivariada, por meio de regressão logística, foram conduzidas para identificar preditores de automedicação. Para todos os testes, foi adotado o nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de uso de medicamentos foi de 81,8%, com média de 2,67 medicamentos por usuário, que aumenta com a faixa etária. Os medicamentos mais utilizados foram losartana, hidroclorotiazida e sinvastatina, com diferenças entre as faixas etárias. Observou-se automedicação significativa não só em adultos jovens, mas também entre idosos. Os preditores de automedicação foram: ser adulto jovem, ter maior nível de escolaridade, não apresentar doenças crônicas, ter pior autopercepção de saúde e não aderir a medicamentos prescritos. Adultos jovens e idosos apresentaram características que os tornaram mais vulneráveis em relação ao uso racional de medicamentos. Conclusão: O estudo pode contribuir para melhorar o cuidado na atenção primária, pois identificou problemas relevantes relacionados à qualidade do uso de medicamentos, especialmente entre adultos jovens e idosos em Minas Gerais.


ABSTRACT: Introduction: Inappropriate use and increase of health care spending reinforce the need to extend our knowledge about the quality of medication use. Objectives: To describe and evaluate the profile of medication use in a representative sample of adult users of primary care services in the Unified Health System (SUS) of Minas Gerais. Method: Cross-sectional study, with 1,159 interviewees in 104 municipalities and 253 health care services. Data on sociodemographic characteristics, health conditions and use of medicines were collected, and these variables were stratified by age group. Univariate and multivariate analyses, using logistic regression, were conducted to identify predictors of self-medication. We set a significance level of 5% for all tests. Results: The prevalence of medication use was 81.8%, with an average of 2.67 medicines per user, which increased with age. The most used drugs were losartan, hydrochlorothiazide and simvastatin, which differed between age groups. Significant self-medication was observed not only in young adults but also in the elderly. The predictors of self-medication were: being a young adult, having a higher level of education, not having chronic diseases, having worse self-perception of health and not adhering to prescription drugs. Young and elderly adults showed characteristics that made them more vulnerable in relation to the rational use of medicines. Conclusion: This study can contribute to improving primary care, where it identified problems related to the extent of medication use, especially among young adults and the elderly in Minas Gerais.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Aged , Young Adult , Primary Health Care/statistics & numerical data , Self Medication/statistics & numerical data , Surveys and Questionnaires , Drug Utilization/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Multivariate Analysis , Analysis of Variance , Age Factors , Sex Distribution , Age Distribution , Prescription Drugs , Inappropriate Prescribing/statistics & numerical data , Middle Aged
4.
Rev. bras. anestesiol ; 69(6): 529-536, nov.-Dec. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057480

ABSTRACT

Abstract Background and objectives: There are few data in the literature characterizing the pattern of analgesic use in Latin American countries, including Brazil. Little is known about the undertreatment of pain and its influence on the habit of self-medication with analgesics. The aim of this study is to define the pattern of analgesic use among chronic pain patients and its potential association with self-medication with analgesics. Method: Cross-sectional observational study with an urban population sample. Chronic pain was defined as a pain lasting for at least 90 days. The study was approved by the Research Ethics Committee of the institution. Results: 416 subjects were included; 45.7 % (n = 190) had chronic pain, with females (72.3 %; p = 0.04) being the most affected. Self-medication with analgesics is practiced by 78.4% of patients with chronic pain. The most common current analgesic treatment consists of non-steroidal anti-inflammatory drugs (dipyrone and acetaminophen). Weak opioids are rarely used and only 2.6% of subjects with chronic pain were taking these analgesics. None of the subjects were taking potent opioids. Conclusions: The practice of self-medication with analgesics is frequent among patients with chronic pain, which may be due to the underprescription of more potent analgesics, such as opioids. It can also be said that, given the data presented, there is no crisis of recreational opioid use in the studied population.


Resumo Justificativa e objetivos: Há poucos dados na literatura que caracterizam o padrão de uso de analgésicos na América Latina e no Brasil. Também se sabe pouco sobre o subtratamento da dor e sua influência no hábito de automedicação analgésica. O objetivo desta pesquisa é definir o padrão de uso de analgésicos entre os portadores de dor crônica (DC) e a sua potencial associação à automedicação analgésica. Método: Estudo observacional transversal com amostra de população urbana. A dor crônica foi definida como aquela presente por pelo menos 90 dias. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa institucional. Resultados: Foram incluídos 416 indivíduos; 45,7% (n = 190) portadores de dor crônica, sendo os do sexo feminino (72,3%; p = 0,04) os mais acometidos. A automedicação analgésica é praticada por 78,4% dos portadores de dor crônica. O tratamento analgésico vigente mais frequente é composto pelos anti-inflamatórios não esteroides (AINES), dipirona e paracetamol. Os opioides fracos são pouco usados e apenas 2,6% dos indivíduos com dor crônica fazem uso desses analgésicos. Nenhum dos indivíduos estava em uso de opioides potentes. Conclusões: A prática de automedicação analgésica é frequente entre os portadores de dor crônica, o que pode ser consequência da pouca prescrição de analgésicos mais potentes, como os opioides. Pode-se também dizer que, pelos dados apresentados, não ocorre uma crise de uso recreativo de opioides na população estudada.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Self Medication/statistics & numerical data , Chronic Pain/drug therapy , Urban Population/statistics & numerical data , Brazil , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal/administration & dosage , Dipyrone/administration & dosage , Cross-Sectional Studies , Analgesics/administration & dosage , Acetaminophen/administration & dosage , Middle Aged
5.
Mem. Inst. Invest. Cienc. Salud (Impr.) ; 17(1): 99-112, abr. 2019.
Article in Spanish | LILACS, BDNPAR | ID: biblio-1008058

ABSTRACT

La automedicación es una práctica riesgosa cuyas consecuencias incluyen enmascaramiento de una enfermedad, aparición de reacciones adversas, interacciones medicamentosas, aumento de la resistencia a ciertos tipos de fármacos y farmacodependencia. El objetivo fue determinar el perfil de automedicación en funcionarios de una industria farmacéutica. Estudio descriptivo, observacional, con muestreo no probabilístico y por conveniencia realizado de octubre a noviembre del 2015, a 61 funcionarios que trabajan en una planta industrial farmacéutica. Las edades estaban comprendidas entre 20 y 30 años, en su mayoría mujeres. Consumían medicamentos 97% de los funcionarios. El 53% se automedicaba para patologías menores y 90,3% lo hacía según necesidad. Utilizaban mezcla de analgésicos y antiinflamatorios. Los motivos más frecuentes, 58% dijo no tener tiempo para ir al médico y 42% fue un familiar o amigo el que le sugirió el medicamento que debía consumir. De los que se automedicaban, el 74% consideraba que la publicidad no es importante para elegir un medicamento, el 81% utilizaba la información del prospecto. El 48% no recibía información sobre el medicamento en la farmacia y el 93% consideraba que la automedicación es peligrosa. La automedicación es una práctica común en la población de funcionarios estudiada y en su entorno social inmediato, a pesar de que la mayoría de la población entiende que la automedicación constituye una práctica riesgosa(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Self Medication/statistics & numerical data , Drug Industry , Pharmacists , Cross-Sectional Studies , Drug Utilization
6.
Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online) ; 11(1): 59-66, jan.-mar. 2019. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-968607

ABSTRACT

Objetivo: Analizar La práctica de La automedicación por los adolescentes em lãs escuelas públicas de Picos-PI. Método: Estudio descriptivo transversal que incluyó a 209 adolescentes. La recolección de datos se llevó a cabo em lãs reuniones semanales a través de um cuestionario. Resultados: El grupo de edad más frecuente fue de 17 años 94 (44,9%), 122 (58,4%) eranmujeres, vivía con la familia 129 (61,7%) enlas zonas urbanas 179 (85,7%) y católticos149 (71,2%). 209 (100%) se dedican a La automedicación, y fiebreel síntoma principal 120 (57,4%), y la forma de dosificación de latableta más consumido 168 (57,4%). La principal motivación para La automedicación fuel afacilidad de conseguir las drogas fuera de los establecimientos de salud 103 (49,3%), y 141 (67,5%) está de acuerdoen que los anuncios influyenen este comportamento. Conclusión: Los adolescentes practican La automedicacióncon alta frecuencia, que se refiere a lanecesidad de iniciativas estratégicas e ne lámbito local conelfin de reducir esta práctica


Objetivo: Analisar a prática de automedicação por adolescentes da rede estadual de ensino de Picos-PI. Método: Estudo descritivo e transversal, realizado com 209 adolescentes. A coleta de dados ocorreu em encontros semanais por meio de um questionário. Resultados: A faixa etária mais prevalente (94) foi de 17 anos (44,9%);122 (58,4%) do sexo feminino;129 moravam com a família (61,7%); 179 na zona urbana (85,7%);e 149 católicos (71,2%). 209(100%) praticam a automedicação, sendo a febre (120)o principal sintoma (57,4%), e o comprimido(168) a forma farmacêutica mais consumida (57,4%). A principal motivação para automedicação foi a facilidade de conseguir medicamentos fora dos estabelecimentos de saúde (103) (49,3%);e 141 (67,5%) concordam que propagandas influenciam esse comportamento.Conclusão: Os adolescentes praticam automedicação com elevada frequência, o que remete à necessidade de ações estratégicas a nível local com vistas à redução dessa prática


Objective: To analyze the practice of self-medication by adolescents of the Picos-PI state education system. Method: A descriptive and cross-sectional study with 209 adolescents. The data collection took place in weekly meetings through a questionnaire. Results: The most prevalent age group was 17 years (94.9%), 122 (58.4%) female, living with family 129 (61.7%), urban area 179 (85.7%), , And catholics149 (71.2%). 209 (100%) practice self-medication, fever being the main symptom 120 (57.4%), and the tablet the most consumed pharmaceutical form 168 (57.4%). The main motivation for self-medication was the ease of obtaining drugs outside health facilities 103 (49.3%), and 141 (67.5%) agree that advertisements influence this behavior. Conclusion: Adolescents practice self-medication with high frequency, which points to the need for strategic actions at the local level to reduce this practice


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Self Medication/trends , Self Medication/statistics & numerical data , Self Medication/statistics & numerical data , Student Health
7.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.1): e190004, 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042209

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Travestis and transgender women resort to the use of hormones for body modification. Due to restrictions in the access to health services, self-medication is frequent. The aim of this study was to describe the self-reported prevalence of hormones used by travestis and transgender women in the Federal District. Method: This is a cross-sectional study with Respondent Driven Sampling (RDS) and Knowledge, Attitudes and Practices questionnaire (KAP) along with travestis and transgender women over 18 years in the FD. Prevalence was calculated using the RDS-II estimator. Logistic models were used to investigate the associated factors. A total of 201 volunteers participated. Results: There was a young sample (median age of 24 years). The overall prevalence of continuous use of hormones was 64.5%. The most used formulation was the combination of estrogen and progesterone (86.2%) by injectable (75.1%) and oral (66%) administration. Most participants (84%) got the hormones without a prescription. Guidance on the use of these hormones came from their peers in 41% of the cases. We observed that the continuous use of hormones is associated with race, income and age, as well as the search for guidance of healthcare professionals, which is also associated with schooling. Discussion: The reality of the process of hormone use by these people in the quest for femininity is reflected in high rates of self-medication. Conclusion: This study contributes to the visibility of the need to improve the access conditions of these people to health services.


RESUMO Introdução: Travestis e mulheres transexuais recorrem ao uso de hormônios para modificação corporal. Devido a restrições de acesso a serviços de saúde, a automedicação é frequente. Objetivou-se descrever a prevalência autorrelatada do uso de hormônios por travestis e mulheres transexuais do Distrito Federal e fatores associados. Método: Trata-se de estudo transversal, com amostragem por Respondent Driven Sampling (RDS) e questionário do tipo Conhecimentos, Atitudes e Práticas (CAP) aplicado a 201 travestis e mulheres transexuais maiores de 18 anos, vinculadas ao Distrito Federal. As prevalências foram calculadas pelo estimador RDS-II. Foram utilizados modelos logísticos na investigação dos fatores associados. Resultados: Obteve-se uma amostra jovem (mediana de idade de 24 anos). A prevalência geral de uso contínuo de hormônios foi de 64,5%. A formulação mais utilizada foi a que combina estrogênio e progesterona (86,2%), nas vias injetável (75,1%) e oral (66%). A maioria das participantes (84%) consegue os hormônios sem receituário médico. As orientações sobre o uso desses hormônios vêm de seus pares, em 41% dos casos. Observou-se que o uso contínuo de hormônios está associado à raça, renda e idade, assim como a busca por orientação de profissionais de saúde, que também está relacionada à escolaridade. Discussão: Nota-se que o processo de hormonização destas pessoas na busca pela feminilidade se reflete em altas taxas de automedicação. Conclusão: Este estudo contribui na visibilidade da necessidade de melhorar as condições de acesso destas pessoas a serviços de saúde.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Transvestism/ethnology , Transgender Persons/statistics & numerical data , Hormones/administration & dosage , Self Medication/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Logistic Models , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Age Factors , Self Report , Gender Identity , Middle Aged
8.
São Paulo med. j ; 136(5): 407-413, Sept.-Oct. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-979384

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: The consumption of antibiotics has been widely discussed, mainly because of antibacterial resistance, which has become a worldwide concern. In Brazil, sale of antibiotics is currently ruled by Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) regulation RDC 20/2011, which restricts sales to those made under medical prescription. The aims of this study were to evaluate antibiotic use and associated factors among adults in the Metropolitan Region of Manaus, Amazonas, Brazil, and to assess the proportion of self-medication from this use. DESIGN AND SETTING: Population-based cross-sectional study conducted in the Metropolitan Region of Manaus between May and August 2015. METHODS: Adults aged ≥ 18 years were selected through probabilistic sampling in three stages. Trained interviewers collected data from the participants in their homes. Antibiotic consumption over the last 15 days was reported. Bivariate analysis was used to calculate the prevalence ratio (PR) of antibiotic usage, with 95% confidence interval (95% CI). A multivariate model adjusted according to significant variables at P ≤ 0.20 using Poisson regression with robust variance was constructed. RESULTS: The prevalence of antibiotic use was 3.4% (95% CI 2.8-4.0%). Adjusted analysis showed that consumption was higher among women than among men (PR 1.58; 95% CI 1.11-2.24) and among people with fair health status than among those with good health (PR 1.52; 95% CI 1.08-2.15). The prevalence of self-medication was 19.0%; amoxicillin was the most self-medicated antibiotic (10/26). CONCLUSION: Antibiotic use was associated with women and individuals with fair health status. One fifth of the antibiotics were consumed through self-medication, contrary to the current Brazilian legislation.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , Self Medication/statistics & numerical data , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use , Socioeconomic Factors , Brazil , Poisson Distribution , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Sex Distribution , Age Distribution , Drug Misuse/statistics & numerical data
9.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 16(3): 167-170, jul.-set. 2018. graf., tab.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1047947

ABSTRACT

OBJETIVO: Determinar a incidência da automedicação em estudantes do curso de Medicina, evidenciando suas principais causas, os principais grupos de medicamentos utilizados nesta conduta e as consequências de seu uso irracional. MÉTODOS: Estudo transversal, de análise quantitativa e não probabilística. Foi realizado por pesquisa de campo, por meio de questionário sistemático, em uma universidade, com o propósito de envolver todos os períodos correspondentes ao curso de Medicina. As análises dos resultados foram realizadas por meio do teste qui-quadrado e executadas no software Minitab®, versão 18, e Microsoft Excel 2010. RESULTADOS: As frequências de automedicação entre alunos do primeiro e segundo anos e do terceiro e quarto anos foram, respectivamente, 44,57% e 71,42% (p=0,001). Dentre eles, 43,15% eram do sexo feminino e se automedicavam (p=0,014). Dos alunos que se automedicavam, 36,3% indicariam o medicamento em uso para outrem (p=0,012), sendo que a classe de fármaco mais citada foi a dos analgésicos (52,05%) seguida pelos anti-inflamatórios (17,81%) e antiácidos (6,85%). O uso de psicotrópicos somou 6,85% das recomendações. Dentre as pessoas que diziam realizar a automedicação, 51% continuariam a prática. Tinham consciência dos riscos à saúde em relação à prática da ação em estudo 96,58% da amostra. CONCLUSÃO: A prevalência da automedicação em acadêmicos de medicina é equiparada a índices nacionais, ou seja, altas taxas regionais da prática de consumo desregulado de fármacos, com predominância entre os acadêmicos do sexo feminino, principalmente do terceiro e quarto anos do curso. (AU)


OBJECTIVE: To determine the incidence of self-medication in medical students, evidencing the main causes, main drug-classes used in this behavior, and the consequences of its irrational use. Methods: This is a cross-sectional study of quantitative and non-probabilistic study analyses. It was carried out through field research, with the use of a systematic questionnaire, at a university, with the purpose of involving all periods of the medical course. The results analysis was done with chi-square test and run on Minitab® software version 18 and Microsoft Excel 2010. RESULTS: The frequency of self-medication among students in the 1st -2nd and 3rd-4th grades was respectively, 44,57% and 71,42% (p=0,001). Of them, 43.15% of the research population were female and self-medicated (p=0.014). Out of students who self-medicate,36.3% would indicate the drug in use for others (p=0.012), and the most cited drug-class was of analgesics (52.05%), followed by anti-inflammatories (17.81%), and antacids (6.85%). The use of psychotropic drugs accounted for 6.85% of the recommendations. Of people who say they self-medicate, 51% would continue doing it. Of the sample, 96.58% were aware of the health risks of self-medication. CONCLUSION: The prevalence of self-medication among medical students is similar to national indices, that is, high regional rates of unregulated drug use, with a predominance among female students, especially in students in the 3rd and 4th years of course. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Self Medication/statistics & numerical data , Students, Medical/statistics & numerical data , Psychotropic Drugs/therapeutic use , Self Medication/adverse effects , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires/statistics & numerical data , Sex Distribution , Analgesics/therapeutic use , Antacids/therapeutic use , Anti-Inflammatory Agents/therapeutic use
10.
Rev. peru. med. exp. salud publica ; 35(3): 400-408, jul.-sep. 2018. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-978903

ABSTRACT

RESUMEN Objetivos. Describir la prevalencia y los factores asociados a la compra de antimicrobianos sin receta médica (CASRM) en usuarios de boticas/farmacias según la Encuesta Nacional de Satisfacción de Usuarios en Salud (ENSUSALUD). Materiales y métodos. Se realizó un análisis secundario de la ENSUSALUD 2016; estudio con muestreo probabilístico bietápico en las Instituciones Prestadoras de Servicios de Salud del subsector público y privado. La CASRM se evaluó mediante autorreporte. Se estimaron las razones de prevalencia crudas (RP) y ajustadas (RPa) con intervalos de confianza al 95% (IC 95%). Resultados. Se incluyeron 1165 usuarios que compraron antimicrobianos. El promedio de edad fue 38,0 años (desviación estándar: 13,4). La prevalencia de CASRM fue 53,4% (IC 95%: 48,0-58,8). La prevalencia de CASRM en la sierra fue (RPa: 1,66; IC 95%: 1,37-2,02) y en la Selva (RPa: 1,61; IC 95%: 1,31-1,99); y en los usuarios de farmacias (RPa: 1,25; IC 95%: 1,13-1,39). Las personas con Seguro Integral de Salud (SIS) tuvieron menor prevalencia de CASRM (RPa: 0,73; IC 95%: 0,60-0,88). La prevalencia fue menor si el antimicrobiano era para el cónyuge (RPa: 0,65; IC 95%: 0,55-0,77) o el hijo(a) (RPa: 0,70; IC 95%: 0,52-0,93). Conclusiones. El 53,4% de usuarios de boticas/farmacias, que compraron antimicrobianos, lo hicieron sin receta médica. La prevalencia de CASRM fue mayor en la sierra y selva y en los usuarios de farmacias, así como menor en quienes contaban con SIS y quienes compraban para su cónyuge o hijo(a). Sugerimos reforzar las intervenciones, principalmente regulatorias y educativas, en la sierra y en la selva, así como, en la población no afiliada a un seguro de salud.


ABSTRACT Objectives. To describe the prevalence and factors associated with the purchase of antimicrobials without a prescription (CASRM) in drugstore/pharmacy users according to the National Health User Satisfaction Survey (ENSUSALUD). Materials and Methods. A secondary analysis of ENSUSALUD 2016 was carried out; a study with two-stage probabilistic sampling in the Health Service Providers of the public and private subsector. The CASRM was evaluated by self-report. Crude (PR) and adjusted (PRa) prevalence ratios with 95% confidence intervals (95% CI) were estimated. Results. The study included 1.165 users who purchased antimicrobials. The mean age was 38.0 years (standard deviation: 13.4). The prevalence of CASRM was 53.4% (95% CI: 48.0-58.8). The prevalence of CASRM in the highlands was (PRa 1.66, 95% CI 1.37-2.02) and in the jungle (PRa 1.61, 95% CI 1.31-1.99); and in pharmacy users (PRa 1.25, 95% CI 1.13-1.39). People with Comprehensive Health Insurance (SIS) had a lower prevalence of CASRM (RP 0.73, 95% CI 0.60-0.88). The prevalence was lower if the antimicrobial was for the spouse (RP 0.65, 95% CI 0.55-0.77) or child (RP 0.70, 95% CI 0.52-0.93). Conclusions. A 53.4% of drugstore/pharmacy users, who bought antimicrobials, did so without a doctor's prescription. The prevalence of CASRM was higher in the highlands and jungle and in pharmacy users, as well as lower in those who had SIS and those who bought for their spouse or child. We suggest reinforcing the interventions, mainly regulatory and educational, in the highlands and in the jungle, as well as, in the population not affiliated to a health insurance.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Self Medication/statistics & numerical data , Nonprescription Drugs , Anti-Infective Agents , Peru , Cross-Sectional Studies , Health Surveys
11.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.2): e180007, 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-985273

ABSTRACT

RESUMO: Introdução: Automedicação retrata o princípio do próprio indivíduo buscar espontaneamente por algum medicamento que considere adequado para resolver um problema de saúde. Essa prática é ainda pouco explorada entre idosos de acordo com outros estudos baseados em dados populacionais. Objetivo: Examinar as tendências da prática de automedicação dos idosos do Estudo SABE entre 2006 e 2010. Método: Estudode base populacional cujos dados foram obtidos do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE). Aamostra de 2006 foi constituída de 1.258 idosos e a de 2010, de 865 idosos que utilizaram medicamentos. Resultados: Observou-se redução da automedicação de 42,3% em 2006 para 18,2% em 2010. Em ambos os períodos, as classes terapêuticas predominantes foram as dos medicamentos com ação no sistema nervoso (27,9% em 2006 e 29,6% em 2010) e trato alimentar e metabolismo (25,5% em 2006 e 35,9% em 2010). Entreos medicamentos mais usados nos anos de 2006 e 2010 estão os analgésicos/anti-inflamatórios e vitaminas. Houve tendência a declínio da utilização de medicamentos potencialmente inapropriados entre 2006 (26,4%) e 2010 (18,1%). Oidoso foi o principal responsável pela indicação da automedicação em 2006 (65,2%) e 2010 (66,5%). Conclusão: A extensão da prática de automedicação nos idosos do SABE apresentou redução entre 2006 e 2010, porém o emprego de medicamentos que oferecem risco à saúde ainda foi relatado. Desse modo, os achados reforçam a importância de monitorar, avaliar e educar continuamente os idosos acerca dos riscos e benefícios do consumo de medicamentos, sobretudo daqueles isentos de prescrição.


ABSTRACT: Introduction: Self-medication involves the concept of the spontaneous search by the individual for some drug that he or she considers appropriate to solve a health problem. Self-medication practice is little explored by the elderly according to other studies based in population data. Objective: To examine the trends in self-medication practice among the Brazilian elderly between 2006 and 2010. Methods: This is a population-based study whose data were obtained from the Health, Well-being and Ageing Study (SABE Study). Thesample consisted of 1,257 elderly people in 2006 and 865 in 2010, who used drugs. Results: The findings showed self-medication reduction from 42.3% in 2006 to 18.2% in 2010. In both periods, predominant utilized therapeutic classes were those acting on the nervous system (27.9% in 2006, and 29.6% in 2010) and on the alimentary tract and metabolism (25.5% in 2006, and 35.9% in 2010). The most commonly used medicines in 2006 and 2010 were analgesics, anti-inflammatories, and vitamins. There was a tendency to decrease the use of potentially inappropriate medicines between 2006 (26.4%) and 2010 (18.1%). The elderly themselves were the main responsible for the decision about the drug use in 2006 (62.5%) and 2010 (66.5%). Conclusion: Theextent of self-medication practice among the elderly who participated in the study decreased between 2006 and 2010, but the use of medicines that offer risks to health was still reported. Thus, the findings reinforce the importance of monitoring, evaluating, and continuously educating the elderly about risks and benefits of drug consumption, particularly over-the-counter medicines.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Self Medication/trends , Self Medication/statistics & numerical data , Aged/statistics & numerical data , Reference Values , Socioeconomic Factors , Time Factors , Brazil/epidemiology , Health Status , Risk Factors , Age Factors , Sex Distribution , Age Distribution , Polypharmacy , Nonprescription Drugs/therapeutic use , Middle Aged
12.
Einstein (Säo Paulo) ; 16(4): eAO4372, 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-975096

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To determine the profile of medications used for self-medication by the elderly. Methods A cross-sectional study based on interviews with elderly seen at a reference center for Elderly Health of a teaching hospital, from July 2014 to July 2015. Clinical, demographic and pharmacotherapeutic data were collected. Results A total of 170 elderly were interviewed, 85.9% female, and the median age was 76 years. The frequency of self-medication was 80.5%. The most used medications for self-medication were central acting muscle relaxants, analgesics and antipyretics, non-steroidal anti-inflammatory and antirheumatic agents. Among the elderly who practiced self-medication, 55.5% used drugs that were inappropriate for the elderly, according to Beers criteria of 2015, and 56.9% used medications that showed therapeutic duplicity with the prescribed drugs. We identified 57 drugs used for self-medication, of which 30 (52.6%) were classified as over-the-counter and 27 (47.4%) as prescription drugs. Approximately 68.6% of elderly had at least one interaction involving drugs prescribed and those used for self-medication. Conclusion The practice of self-medication was frequent in the elderly studied. The widespread use of over-the-counter drugs and/or potentially inappropriate medications for elderly increases the risk of drug interactions and adverse events.


RESUMO Objetivo Determinar o perfil dos medicamentos utilizados por automedicação por idosos. Métodos Estudo transversal baseado em entrevistas com idosos atendidos de julho de 2014 a julho de 2015 em um centro de referência na Atenção à Saúde do Idoso de um hospital de ensino. Foram coletadas informações clínicas, demográficas e farmacoterápicas. Resultados Entrevistaram-se 170 idosos, 85,9% eram mulheres e a mediana de idade foi 76 anos. A frequência de automedicação foi 80,5%. Os medicamentos mais utilizados por automedicação foram relaxantes musculares de ação central, analgésicos e antipiréticos, além dos anti-inflamatórios e antireumáticos não esteroidais. Entre os idosos que praticaram automedicação, 55,5% utilizaram medicamentos inapropriados para idosos, segundo os critérios de Beers de 2015, e 56,9% utilizam medicamentos que apresentavam duplicidade terapêutica com os medicamentos prescritos. Foram identificados 57 medicamentos utilizados por automedicação, e 30 (52,6%) eram classificados como isentos de prescrição e 27 (47,4%) como de venda sob prescrição médica. Cerca de 68,6% dos idosos apresentavam pelo menos uma interação envolvendo medicamentos prescritos e utilizados por automedicação. Conclusão A prática de automedicação foi elevada nos idosos estudados. O amplo uso de medicamentos de venda livre e/ou potencialmente inapropriados para idosos aumenta o risco de interações medicamentosas e de eventos adversos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Self Medication/statistics & numerical data , Health Services for the Aged/statistics & numerical data , Activities of Daily Living , Cross-Sectional Studies , Polypharmacy , Drug Interactions , Nonprescription Drugs/standards , Inappropriate Prescribing/statistics & numerical data , Medication Reconciliation , Middle Aged
13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(4): e00040017, 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-889950

ABSTRACT

Resumo: O presente trabalho tem como objetivo descrever a prevalência e fatores associados a eventos adversos a medicamentos (EAM) referidos por usuários de medicamentos no Brasil. Trata-se de um estudo transversal de base populacional, realizado no período de setembro de 2013 a fevereiro de 2014, com dados coletados na Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM). Foram consideradas todas as pessoas que referiram o uso de medicamentos; entre elas, foram identificadas as que referiram pelo menos um problema com o uso do medicamento. Realizou-se uma análise descritiva para estimar a prevalência e os intervalos de 95% de confiança (IC95%) de EAM entre as variáveis estudadas, e foram calculadas as razões de prevalência bruta e ajustada, pela regressão de Poisson, na investigação dos fatores associados aos EAM. A prevalência de EAM no Brasil foi de 6,6% (IC95%: 5,89-7,41), sendo maior e estatisticamente significante após a realização da análise multivariada, entre pessoas do sexo feminino; residentes nas regiões Centro-oeste e Nordeste; que consumiam maior número de medicamentos; que percebiam seu estado de saúde como "ruim"; e que se automedicavam. Os EAM foram mais relatados para os medicamentos fluoxetina, diclofenaco e amitriptilina. Os EAM mais referidos pelos entrevistados foram sonolência, dor epigástrica e náuseas. Os EAM mais referidos pelos entrevistados foram de natureza leve, considerados evitáveis e estiveram associados a medicamentos de uso frequente pela população. Em razão desse estudo, foi possível conhecer a dimensão do problema ocasionado pelo uso de medicamentos no Brasil.


Resumen: El presente trabajo tiene como objetivo describir la prevalencia y factores asociados a eventos adversos con medicamentos (EAM), informados por usuarios de medicamentos en Brasil. Se trata de un estudio transversal de base poblacional, realizado durante el período de septiembre de 2013 a febrero de 2014, con datos recogidos en la Encuesta Nacional sobre el Acceso, Utilización y Promoción del Uso Racional de Medicamentos en Brasil (PNAUM). Se consideraron a todas las personas que informaron del uso de medicamentos; entre ellas, se identificaron a las que informaron de por lo menos un problema con el uso del medicamento. Se realizó un análisis descriptivo para estimar la prevalencia y los intervalos de confianza a 95% (IC95%) de EAM entre las variables estudiadas, y se calcularon las razones de prevalencia bruta y ajustada, por la regresión de Poisson, en la investigación de los factores asociados a los EAM. La prevalencia de EAM en Brasil fue de un 6,6% (IC95%: 5,89-7,41), siendo mayor y estadísticamente significante tras la realización del análisis multivariado, entre personas del sexo femenino; residentes en las regiones Centro-Oeste y Nordeste; que consumían un mayor número de medicamentos; que percibían su estado de salud como "malo"; y que se automedicaban. Se informaron de más EAM en medicamentos como: fluoxetina, diclofenaco y amitriptilina. Los EAM más referidos por los entrevistados fueron somnolencia, dolor epigástrico y náuseas. Los EAM más referidos por los entrevistados fueron de naturaleza leve, considerados evitables y estuvieron asociados a medicamentos de uso frecuente por la población. Con motivo de este estudio, fue posible conocer la dimensión del problema ocasionado por el uso de medicamentos en Brasil.


Abstract: The aim of this study was to describe the prevalence of adverse drug events (ADEs) and associated factors reported by users of medicines in Brazil. This was a cross-sectional population-based study conducted from September 2013 to February 2014 with data from the Brazilian National Survey on Access, Use, and Promotion of Rational Use of Medicines (PNAUM). The study included all individuals that reported the use of medicines and identified, among them, all those reporting at least one problem with the medicine's use. A descriptive analysis was performed to estimate ADE prevalence and 95% confidence intervals (95%CI) among the target variables. Crude and adjusted prevalence ratios were calculated using Poisson regression to investigate factors associated with ADEs. Overall ADE prevalence in Brazil was 6.6% (95%CI: 5.89-7.41), and after multivariate analysis, higher prevalence was associated with female gender, residence in the Central and Northeast regions, consumption of more medicines, "bad" self-rated health, and self-medication. The drugs most frequently reported with ADEs were fluoxetine, diclofenac, and amitriptyline. The most frequent ADEs were somnolence, epigastric pain, and nausea. Most reported ADEs were mild, avoidable, and associated with medicines used frequently by the population. The study provided knowledge on the size of the problem with use of medicines in Brazil.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Self Medication/statistics & numerical data , Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions/epidemiology , Brazil/epidemiology , Sex Factors , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Health Surveys/statistics & numerical data , Age Factors , Age Distribution , Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions/classification , Educational Status
15.
Rev. costarric. salud pública ; 26(1): 61-67, ene.-jun. 2017. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-844781

ABSTRACT

ResumenLa automedicación es un fenómeno creciente y que en la actualidad ha sido considerada como un problema de salud pública.Objetivo:Describir la automedicación con productos medicinales en usuarios del programa de salud cardiovascular de atención primaria, comuna de San Pedro de la Paz, región del BíoBío, Chile.Materiales y métodos: Estudio cuantitativo y transversal (n=257). El instrumento recolector de datos fue un cuestionario. Se utilizó análisis descriptivo univariante apoyado en SPSS.Resultados: El 98,7% de los participantes manifestó auto medicarse con algún producto medicinal. El 89,2% indicó no informar esta práctica al personal sanitario. Se destaca que el 52,9% de los participantes se auto medicaba para tratar o controlar la diabetes, hipertensión y el colesterol elevado.Discusión:La elevada frecuencia de automedicación encontrada en la muestra permite verificar que esta práctica se encuentra incorporada en el cotidiano de los cuidados de la salud de los pacientes del programa de salud cardiovascular. Se desprende la importancia de informar, aconsejar y educar a los usuarios a través de programas educativos que se orienten hacia la práctica responsable de la automedicación.


AbstractSelf-medication is increasing phenomenon that at present has been considered a public health problem.Objective:To describe the self-medication in users to cardiovascular health program in primary care, community of San Pedro de la Paz, Bio Bio region, Chile.Materials and Methods:The study was quantitative and transverse (n = 257). The data collection tools were a questionnaire and the review of medical record. Was used univariate descriptive analysis supported by SPSS.Results:98.7% of participants reported consuming some medicinal product without indication. 89.2% indicated not inform the practice to health team. It is highlighted that 52.9% of participants were self-medication to treat or control diabetes, hypertension and high cholesterol.Discussion:The high frequency of self-medication found in the sample verifies that this practice is incorporated in the routine of health care of patients in cardiovascular health program. Emerges the importance of informing, advising and educating users through educational programs that are geared towards the responsible self-medication.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Primary Health Care , Self Medication/statistics & numerical data , Cardiovascular Diseases/drug therapy , Chile
16.
Rev. méd. Hosp. José Carrasco Arteaga ; 9(1): 18-22, MARZO 2017. Tablas, Gáficos
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1017146

ABSTRACT

OBJETIVO: El objetivo del presente estudio fue determinar la frecuencia de prescripción, consumo y prevalencia de automedicación de los inhibidores de la bomba de protones en pacientes atendidos en los Centros de Salud de Ludo y Cuchil, pertenecientes al cantón Sigsig ­ Azuay ­ Ecuador, durante el año 2016. MÉTODO: Estudio descriptivo transversal realizado con todos los pacientes quienes a la fecha de la consulta médica se encontraban consumiendo o tuvieron prescripción de inhibidores de la bomba de protones (IBPs). Se estudiaron las características socio-demográficas de la población, fármaco utilizado, indicaciones para su prescripción, prevalencia de automedicación y su relación con el género, edad, escolaridad y auto identificación étnica. RESULTADOS: Se revisaron 4758 pacientes, 228 pacientes ingresaron al estudio (4.79 %). La edad media fue de 48 ±20 años, las mujeres representaron el 73.25 %. El Omeprazol fue utilizado en el 96 % de los casos. La prevención de lesiones por AINES fue la principal indicación para el uso del medicamento. La prevalencia de automedicación fue de 31.58 %, existiendo relación con la edad mayor a 60 años (RP: 4.13; IC-95 %: 2.68-6.38) y la escolaridad primaria o inferior (RP: 4.87; IC-95 %: 2.22-10.68). CONCLUSIÓN: La frecuencia de prescripción y consumo de inhibidores de la bomba de protones fue de alrededor del 5 % de los pacientes estudiados. El Omeprazol fue el IPB de uso más frecuente. Existe una relación de riesgo y asociación entre la edad superior a 60 años y el nivel de escolaridad (primario o inferior) con la frecuencia de automedicación.(au)


OBJECTIVE: To determine the frequency of prescription, consumption and prevalence of self-medication of proton pump inhibitors in patients who attended to Ludo and Cuchil Health Centers during 2016. METHOD: A cross-sectional descriptive study performed with all the patients who were consuming or had a proton pump inhibitors (PPIs) prescription at the time of the medical attention. Socio-demographic characteristics of the population, used drug, prescription indications, self-medication prevalence and its relation with gender, age, schooling and ethnic self-identification were studied. RESULTS: Were reviewed 4758 patients, and 228 patients entered in this study (4.79 %). Average age was 48 ±20 years, 73.25 % of patients were female. Omeprazole was used in 96 % of the cases. Prevention of NSAID lesions was the main indication to use the drug. Self-medication prevalence reached 31.58 % and had a relation with age over 60 years (PR: 4.13; 95 %-CI: 2.68-6.38) and primary or lower scholarship (RP: 4.87; 95 %-CI: 2.22-10.68). CONCLUSION: Frequency of prescription and consumption of PPIs was around 5 % of students patients. Omeprazole was the most used PPI. There is an association and a risk relation between self-medication frequency and age over 60 years and lower scholarship level.(au)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Self Medication/statistics & numerical data , Nonprescription Drugs , Proton Pump Inhibitors/administration & dosage , Omeprazole , Gastric Mucosa
17.
Rev. gaúch. enferm ; 38(1): e65111, 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-845223

ABSTRACT

RESUMO Objetivo Determinar a prevalência e os fatores associados à automedicação entre estudantes de enfermagem. Método Estudo transversal realizado com 116 estudantes de enfermagem de uma universidade pública do Estado do Amazonas – Brasil, no período de março a abril de 2014. Utilizou-se questionário constituído por variáveis socioeconômicas e de consumo de medicamentos. Foi realizada a análise bivariada e a regressão logística – nível de significância de 5%. Resultados A prevalência de automedicação foi de 76,0%, motivada especialmente pela percepção de que o problema de saúde não requeria visita ao médico (46,6%). Metade dos estudantes relataram queixas álgicas. Os grupos farmacológicos mais consumidos foram anti-inflamatórios não esteroides (63,2%) e antibióticos (11,1%). O desconhecimento das implicações negativas da prática da automedicação foi associado à automedicação (OR=6,0). Conclusão A alta prevalência de automedicação, além de poder levar a reações adversas retrata também o uso irracional de medicamentos pelos estudantes, especialmente, quando considerado o papel destes futuros profissionais na segurança do paciente.


RESUMEN Objetivo Determinar la prevalencia y los factores asociados con la automedicación entre estudiantes de enfermería. Métodos Estudio transversal con 116 estudiantes de enfermería de una universidad pública en Amazonas - Brasil, en el período de marzo y abril del 2014. Se utilizó un cuestionario que consta de los niveles socioeconómicos y el consumo de drogas. Se realizó un análisis bivariante y regresión logística -nivel de significación del 5%. Resultados La prevalencia de la automedicación fue de un 76,0%, motivada especialmente por la constatación de que el problema de salud requiere no visitar al médico (46,6%). La mitad de los estudiantes reportaron quejas de dolor. Los grupos de fármacos más consumidos fueron los antiinflamatorios no esteroide (63,2%) y antibióticos (11,1%). Ignorar las implicaciones negativas de la práctica de la automedicación se asoció con la automedicación (OR = 6,0). Conclusión La alta prevalencia de la automedicación, pueden dar lugar a reacciones adversas, retrata el uso irracional de los medicamentos por los estudiantes, especialmente teniendo en cuenta el papel de estos futuros profesionales de la seguridad del paciente.


ABSTRACT Objective To determine the prevalence of self-medication and associated factors among nursing students. Method This is a cross-sectional study with 116 nursing students from the public university in the state of Amazonas, Brazil, from March to April 2014. Data were collected using a questionnaire with socioeconomic and medicine use variables. The data were subjected to bivariate analysis and logistic regression at a significance level of 5%. Results The prevalence of self-medication was 76.0%, chiefly motivated by the belief that the health condition did not require a medical appointment (46.6%). Half of the students reported pain-related complaints. The most commonly used pharmacological groups were non-steroidal anti-inflammatory drugs (63.2%) and antibiotics (11.1%). Lack of awareness of the negative implications of self-medication was associated with self-medication (OR = 6.0). Conclusion The high prevalence of self-medication that may lead to adverse reactions reveals the students’ irrational use of medicines, especially considering the role of these future professionals in patient safety.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Self Medication/statistics & numerical data , Self Medication/adverse effects , Socioeconomic Factors , Students, Nursing/statistics & numerical data , Vitamins/therapeutic use , Biological Products/therapeutic use , Brazil , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal/therapeutic use , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Contraceptive Agents/therapeutic use , Drug Utilization , Nonprescription Drugs/therapeutic use , Histamine Antagonists/therapeutic use , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use
18.
Rev. saúde pública ; 51: 52, 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-845855

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To assess the use of potentially inappropriate medications among older adults. METHODS This is a population-based cross-sectional study with 1,451 older individuals aged 60 years or more in the city of Pelotas, State of Rio Grande do Sul, Brazil, in 2014. We have investigated the use of medications in the last 15 days. Using the Beers criteria (2012), we have verified the use of potentially inappropriate medications and their relationship with socioeconomic and demographic variables, polypharmacy, self-medication, and burden of disease. RESULTS Among the 5,700 medications used, 5,651 could be assessed as to being inappropriate. Of these, 937 were potentially inappropriate for the older adults according to the 2012 Beers criteria (16.6%). Approximately 42.4% of the older adults studied used at least one medication considered as potentially inappropriate. The group of medications for the nervous system accounted for 48.9% of the total of the potentially inappropriate medications. In the adjusted analysis, the variables female, advanced age, white race, low educational level, polypharmacy, self-medication, and burden of disease were associated with the use of potentially inappropriate medications. CONCLUSIONS It is important to known the possible consequences of the use of medication among older adults. Special attention should be given to the older adults who use polypharmacy. Specific lists should be created with more appropriate medications for the older population in the National Essential Medicine List.


RESUMO OBJETIVO Avaliar o uso de medicamentos potencialmente inadequados entre idosos. MÉTODOS Estudo transversal de base populacional com 1.451 idosos com 60 anos ou mais em Pelotas, RS, em 2014. Investigou-se o uso de medicamentos nos últimos 15 dias. Utilizando os critérios de Beers (2012), verificou-se a potencial inadequação dos medicamentos e sua relação com variáveis socioeconômicas e demográficas, polifarmácia, automedicação e carga de doença. RESULTADOS Dentre os 5.700 medicamentos utilizados, 5.651 puderam ser avaliados quanto à inadequação. Destes, 937 eram potencialmente inadequados para idosos segundo os critérios de Beers de 2012 (16,6%). Cerca de 42,4% dos idosos usaram no mínimo um medicamento considerado potencialmente inapropriado. O grupo de medicamentos para o sistema nervoso correspondeu a 48,9% do total de medicamentos potencialmente inadequados. Na análise ajustada, as variáveis sexo feminino, idade avançada, cor da pele branca, baixa escolaridade, polifarmácia, automedicação e carga de doença mostraram-se associadas ao uso de medicamentos potencialmente inadequados. CONCLUSÕES É importante que sejam bem conhecidas as possíveis consequências do uso de medicamentos entre idosos. Atenção especial deve ser dada aos idosos que fazem uso de polifarmácia. É necessário existir listas específicas com medicamentos mais adequados para uso em idosos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Potentially Inappropriate Medication List , Self Medication/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Age Factors , Sex Distribution , Age Distribution , Polypharmacy , Inappropriate Prescribing/statistics & numerical data
19.
Rev. bras. epidemiol ; 19(3): 594-608, Jul.-Set. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-829882

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência, verificar os fatores associados ao uso de medicamentos segundo prescrição e identificar os principais fármacos consumidos sem indicação, frente ao motivo do uso, em homens adultos. Métodos: Estudo transversal de base populacional, com amostra por conglomerados e em dois estágios realizado em Campinas, São Paulo, em 2008/2009. Resultados: Dos 1.063 homens, 45,3% referiram uso de ao menos 1 medicamento nos 3 dias que antecederam a pesquisa e, desses, 32,9% referiram uso exclusivamente prescrito e 11,2% relataram automedicação. Os resultados revelaram diferentes perfis entre os subgrupos. Associações positivas com o uso de medicamentos prescritos foram verificadas para idade (40 a 59 anos e ≥ 60 anos), não realização de atividade ocupacional, índice de massa corporal (25 a 30 kg/m2), procura de serviço de saúde nas últimas duas semanas, consulta odontológica no último ano, morbidade referida e presença de doenças crônicas. Menor uso de medicamentos prescritos foi verificada nos homens que referiram prática de atividade física no lazer. Associações independentes e positivas com o uso de medicamentos sem prescrição foram encontradas também para morbidade referida nas duas semanas anteriores à pesquisa, e para dor de cabeça frequente/enxaqueca. Ainda, verificou-se associação independente e inversa para internação hospitalar no último ano. Os fármacos sem prescrição mais consumidos foram: dipirona, paracetamol, AAS e diclofenaco. Conclusão: Os achados do presente estudo oferecem subsídios para o direcionamento de ações voltadas para a promoção do uso racional de medicamentos em um subgrupo populacional ainda pouco investigado quanto a essa temática.


ABSTRACT: Objective: To estimate the prevalence, investigate factors associated with the use of medication according to prescription, identify the main pharmaceuticals consumed through self-medication, and the reason for this use among adult men. Methods: This cross-sectional population-based study with stratified clustered two-stage sampling was conducted in Campinas, São Paulo, Brazil, in 2008/2009. Results: Of the 1,063 men, 45.3% reported using at least 1 drug in the last 3 days. From them, 32.9% reported using exclusively prescribed medication, and 11.2% reported self-medication. The results revealed different profiles among subgroups. Positive associations with the use of prescription medication was found for age (40 - 59 and ≥ 60 years), failure to perform paid work, body mass index (25 - 30 kg/m2), having sought health services over the last 15 days, dental care in the last year, morbidity, and chronic diseases. Lower use of prescription medication was found among men who reported doing physical activities in their leisure time. Independent and positive associations with the use of nonprescription medications in the 15 days prior to the survey were found for reported morbidity and frequent headaches/migraine. Furthermore, there was an independent and inverse association for hospitalization within the last year. Over-the-counter medications consumed by men were dipyrone, paracetamol, acetylsalicylic acid, and diclofenac. Conclusion: The findings of this study provide information that can guide actions aimed at promoting the rational use of medication in a poorly investigated population subgroup regarding this topic.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Drug Utilization/statistics & numerical data , Prescription Drugs , Self Medication/statistics & numerical data , Brazil , Cross-Sectional Studies , Men's Health , Urban Population
20.
Rev. saúde pública ; 50(supl.2): 13s, 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-830776

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the prevalence and associated factors regarding the use of medicines by self-medication in Brazil. METHODS This cross-sectional population-based study was conducted using data from the PNAUM (National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines), collected between September 2013 and February 2014 by interviews at the homes of the respondents. All people who reported using any medicines not prescribed by a doctor or dentist were classified as self-medication practitioners. Crude and adjusted prevalence ratios (Poisson regression) and their respective 95% confidence intervals were calculated in order to investigate the factors associated with the use of self-medication by medicines. The independent variables were: sociodemographic characteristics, health conditions and access to and use of health services. In addition, the most commonly consumed medicines by self-medication were individually identified. RESULTS The self-medication prevalence in Brazil was 16.1% (95%CI 15.0–17.5), with it being highest in the Northeast region (23.8%; 95%CI 21.6–26.2). Following the adjusted analysis, self-medication was observed to be associated with females, inhabitants from the North, Northeast and Midwest regions and individuals that have had one, or two or more chronic diseases. Analgesics and muscle relaxants were the therapeutic groups most used for self-medication, with dipyrone being the most consumed medicines. In general, most of the medicines used for self-medication were classified as non-prescriptive (65.5%). CONCLUSIONS Self-medication is common practice in Brazil and mainly involves the use of non-prescription medicines; therefore, the users of such should be made aware of the possible risks.


RESUMO OBJETIVO Analisar a prevalência e os fatores associados à utilização de medicamentos por automedicação no Brasil. MÉTODOS Este estudo transversal de base populacional foi realizado com dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de medicamentos (PNAUM), coletados de setembro de 2013 a fevereiro de 2014, por meio de entrevistas em domicílio. Todas as pessoas que referiram usar qualquer medicamento sem prescrição por médico ou dentista foram classificadas como praticantes de automedicação. Foram calculadas razões de prevalência bruta e ajustada (regressão de Poisson) e seus respectivos intervalos de confiança de 95% na investigação dos fatores associados ao consumo de medicamentos por automedicação. As variáveis independentes foram: aspectos sociodemográficos, de condições de saúde e de acesso e utilização de serviços de saúde. Adicionalmente, foram identificados os medicamentos mais consumidos por automedicação. RESULTADOS A prevalência da automedicação no Brasil foi de 16,1% (IC95% 15,0–17,5), sendo maior na região Nordeste (23,8%; IC95% 21,6–26,2). Após análise ajustada, automedicação mostrou-se associada a ser do sexo feminino, pertencer às faixas etárias 10-19 anos, 20-29 anos, 40-59 anos e 60 anos ou mais, residir na região Norte, Nordeste ou Centro-Oeste, e ter uma ou duas ou mais doenças crônicas. Os analgésicos e os relaxantes musculares foram os grupos terapêuticos mais utilizados por automedicação, sendo a dipirona o fármaco mais consumido. No geral, a maioria dos medicamentos usados por automedicação foram classificados como isentos de prescrição (65,5%). CONCLUSÕES A automedicação é prática corrente no Brasil e envolve, principalmente, o uso de medicamentos isentos de prescrição, devendo os usuários ficarem atentos aos seus possíveis riscos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Health Surveys/statistics & numerical data , Self Medication/statistics & numerical data , Age Distribution , Brazil , Cross-Sectional Studies , Sex Distribution , Socioeconomic Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL